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EUA poderão receber até 125.000 refugiados no ano fiscal de 2023

Durante o ano fiscal de 2022, mais de 2 milhões de pessoas tentaram entrar nos EUA e outras 19 mil foram admitidas como refugiadas

O governo dos Estados Unidos anunciou que pode receber 125 mil refugiados no ano fiscal de 2023, que inicia em outubro, mesmo número estabelecido para o ano fiscal de 2022. Desses, pelo menos 15.000 devem ser de países da América Latina, que são maioria entre os refugiados que chegam aos EUA desde 2017.

O Departamento de Segurança Interna (DHS), juntamente com o Departamento de Estado e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, transmitiram ao Congresso um relatório com a proposta de admissão de refugiados para o ano fiscal de 2023, que começa no próximo 1º de outubro e vai até 30 de setembro de 2023.

O relatório estabelece uma meta de 125.000 refugiados “para atender às crescentes necessidades geradas por crises humanitárias em todo o mundo, incluindo as mais de 100 milhões de pessoas deslocadas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em comunicado.

Divido por região, o relatório estabelece 15.000 admissões para a América Latina e Caribe, mesmo número estabelecido para o ano fiscal de 2022, 40.000 para a África, 15.000 para o Leste Asiático, 35.000 para o Oriente Médio e Sul da Ásia e 15.000 para a Europa e Ásia Central. Outras 5.000 admissões permanecem não atribuídas e podem ser dadas para qualquer região.

Os países da América Latina e do Caribe possuem cerca de 15,4 milhões de requerentes de asilo, refugiados, apátridas e deslocados internos, o que representa cerca de 18% da população mundial de deslocados forçados, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

No comunicado, Price diz que o governo está priorizando “reconstruir e fortalecer” o programa de admissão de refugiados “e modernizá-lo”, o que inclui aumentar “oportunidades para os americanos participarem diretamente do reassentamento” por meio de um programa piloto que deve ser lançado este ano.

Desde o ano fiscal de 2017, a maioria dos refugiados que chegam aos EUA vindos da América Latina são de El Salvador, Guatemala e Honduras. Eles fogem da violência, da pobreza, da corrupção e dos efeitos das mudanças climáticas que agravam a insegurança alimentar.

Biden é a favor da migração “ordenada” sob o princípio da responsabilidade compartilhada porque não quer que seu país carregue todo o ônus do fluxo migratório. O presidente americano conseguiu incluir esse princípio na Declaração de Los Angeles sobre Migração, assinada por 20 países durante a Cúpula das Américas em junho passado, na qual os EUA se comprometeram a acolher 20.000 refugiados da América Latina e do Caribe em 2023 e 2024.

Até o dia 31 de agosto, os Estados Unidos haviam admitido 19.919 refugiados, ficando longe da meta de 125.000. No entanto, o governo americano admitiu, durante o ano fiscal de 2022, centenas de afegãos e ucranianos por meio de outras medidas legais, que não são contabilizadas no total final de refugiados.

Até julho, data dos últimos dados divulgados pelo governo, mais de 2.2 milhões de pessoas haviam tentado entrar ilegalmente nos Estados Unidos, sendo a maioria de países da América Latina e Caribe.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual

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